Brasil

Segundo governo Lula, em 2025 o salário mínimo será R$ 1.502

Caso seja confirmado, o montante indicará um aumento de 6,37% em comparação com o valor atual.

Segundo a Folha de S. Paulo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja estabelecer o salário mínimo em R$ 1.502 para o próximo ano.

Conforme noticiado, o montante é calculado conforme a metodologia da política de reajuste, que leva em consideração a correção pela inflação acumulada nos últimos 12 meses até novembro do ano anterior somada à variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos atrás (no caso, o aumento de 2,9% registrado em 2023).

Os números orientam as projeções do PLDO (projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025, que será encaminhado ao Congresso Nacional no dia 15 desta semana.

Caso seja confirmado, o montante indicará um aumento de 6,37% em comparação com o valor atual.

A partir do dia 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo passou a ser de R$ 1.412, conforme determinado por um decreto assinado por Lula, seguindo as diretrizes da recente legislação de valorização do salário mínimo, aprovada no ano anterior.

A projeção para o ano de 2025 pode sofrer alterações ao longo do ano, de acordo com as mudanças na previsão da inflação e possíveis revisões do desempenho do PIB de 2023 feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Uma nova projeção será divulgada juntamente com a proposta orçamentária, em 31 de agosto.

O indicador que serve para ajustar o salário mínimo é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que avalia a variação dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com renda de até cinco salários mínimos. Segundo as projeções do governo, a estimativa é de que o IPCA apresente um aumento de 3,25% ao longo deste ano.

Mesmo sendo benéfica para os empregados, a estratégia de aumento do salário mínimo pode impactar as políticas fiscais propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no futuro.

O salário mínimo pode ter um aumento mais rápido do que o limite de crescimento real de 2,5% ao ano, estabelecido para as despesas em geral.

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