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Mensalão: Presidente do STF afirma que julgamento pode acabar antes da sua aposentadoria

CARLOS AYRES BRITOO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, disse nesta terça-feira (6) que o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, pode acabar antes de sua aposentadoria. Durante evento do Judiciário em Sergipe, Britto disse aos jornalistas que em “quatro ou cinco sessões é possível concluí-lo”. Esse é justamente o número de sessões até a aposentadoria do ministro, que será em 16 de novembro, uma sexta-feira.  Britto também sinalizou a possibilidade de convocação de sessão extra nesta data. “Há uma expectativa, uma perspectiva de encerramento desta fase agora da dosimetria, mas se não der, paciência. Meu último dia de trabalho será dia 16, a última sessão, dia 14. A menos que haja condições para uma extra no próprio dia 16”, disse Britto. Diante do ritmo da Corte para a fixação das penas até agora, a previsão de encerramento de Britto é otimista. Os ministros levaram três sessões para definir a pena completa de Marcos Valério e a parcial de seu ex-sócio Ramon Hollerbach. Ao todo, 25 réus condenados, a maioria por mais de um crime, terão as penas fixadas. Os ministros também estão sinalizando que deverão revisar as penas já estipuladas, o que demandaria ainda mais tempo de julgamento. Britto disse que já está sentindo uma “pontinha de tristeza” por deixar a Corte. “Saio feliz, passei pelo STF e não perdi a viagem. Dei o melhor de mim. Conheci, como ainda conheço, bons companheiros de trabalho, ministros, fui ajudado por todos”. Britto ainda descartou que vá seguir a carreira política. “O livro da vida nos ensina a virar página. A página da política partidária está definitivamente virada”.

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