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Jequié: MP denuncia 11 pessoas por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

MINISTÉRIO PUBLICOO Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denunciou 11 pessoas de uma organização criminosa por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em Jequié, no sudoeste baiano. O líder da organização, Naildson de Oliveira Castro, vulgo “Bambam”, foi denunciado juntamente com os seus comparsas Paulo Cícero Novaes, vulgo “Pingo”; Paulo Rogério Novaes da Silva, vulgo “Chiquinho”; Ana Paula Novaes da Silva, vulgo “Sinha”; Hermeson Souza de Oliveira, vulgo “Bolero”; Elton Santos Barbosa; André Luiz Muniz, vulgo “André Bigode”; Roberta da Cruz Santos; Ramon Bispo Souza Carvalho; Yuri de Oliveira Cardoso; e Marco Silveira Pereira. A denuncia foi formulada pelo promotor de Justiça Maurício Godim de Matos com base em prova documental, pericial e testemunhal, além de utilização de escutas telefônicas e comprovação de comercialização de entorpecentes, com um tipo de “disk drogas”. O Ministério Público pediu prisão preventiva dos denunciados.

A denúncia aponta que Naildson comandava as áreas de comércio de drogas em Jequié, e que possuía prestígio social e costumava promover festas e jogos de futebol em clubes locais e circulava em carros importados. Os veículos eram utilizados para lavagem de dinheiro da comercialização dos entorpecentes e distribuir a própria droga. André Muniz, de acordo com a denúncia, era gerente geral da organização, e era responsável por recolher o dinheiro arrecadado. Paulo Cícero, Paulo Rogério e Ana Paula Novaes auxiliavam Naildson no comércio de drogas. Ramon Carvalho era um dos encarregados por levar os entorpecentes aos usuários, atendendo os pedidos feitos a “Chiquinho”, bem como Elton Barbosa fazia a entrega da droga encomendada ao também denunciado Hermeson de Oliveira. Já Yuri Cardoso, possuía uma linha de celular cadastrada em nome da companheira de “Bambam”, Roberta da Cruz Santos. Através desta linha, ele comercializava drogas e mantinha contato com outros traficantes, que cumpriam pena em presídios de Salvador e Jequié.

A denúncia informa também que Naildson utilizava diversos recursos para dar aparência de legalidade a bens móveis e aos valores arrecadados com a prática criminosa. O dinheiro era depositado em contas de “laranjas” para ocultar a origem do recurso obtido com o tráfico. O traficante colocava o nome dos automóveis em nome de terceiros. A administração financeira do grupo era de Roberta Santos, que possuía contas em diversas instituições bancárias, e que para o órgão,  e movimentava valores incompatíveis com a sua renda, já que é estudante e não tem emprego definido.

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