Política

Com inelegibilidade, Bolsonaro deve apostar em atuação como cabo eleitoral

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar Bolsonaro inelegível até 2030, o ex-presidente e aliados querem usar os holofotes para investir na imagem de que o ex-mandatário seria vítima de um processo injusto e investir em atuação como cabo eleitoral, segundo análise feita pela Folha de São Paulo.

Conforme a reportagem, a atuação que Bolsonaro pretende manter é focada no seu cargo de presidente de honra do PL. Ele assumiu o posto quando retornou ao Brasil dos Estados Unidos, para onde havia viajado nos últimos dias do ano passado como forma de não cumprir o tradicional rito da passagem da faixa presidencial para o seu sucessor.

O partido ,mantem uma sala comercial alugada em Brasília onde o ex-presidente trabalha e, segundo aliados, recebe no local parlamentares, prefeitos e vereadores, entre outros. Bolsonaro também manterá a rotina de viagens.

Ainda de acordo com a Folha, o ex-presidente virou o principal ativo político do PL, que quer mantê-lo como cabo eleitoral. De acordo com interlocutores da legenda, Bolsonaro tem valor eleitoral independentemente do resultado do TSE. A avaliação é que ele tem forte potencial de transferência de votos a candidatos da direita.

Possíveis nomes à substituição de Bolsonaro

Nos bastidores, há uma discussão sobre eventuais nomes que poderiam ser os sucessores de Bolsonaro. São frequentemente citados os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho (PSD). O nome da senadora e ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) também já foi mencionado.

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