Polícia localiza quatro suspeitos de sequestro do médico Gilson Meirelles
Movimentação financeira e rastreio de celular ajudaram a polícia nas investigações.
Quatro indivíduos foram presos em flagrante sob suspeita de participação no sequestro de um médico na noite de quarta-feira (24), no bairro da Pituba, em Salvador.
O médico, identificado como Gilson Meirelles Campos Junior, foi liberado na manhã desta sexta-feira em Castro Alves, no recôncavo baiano, a cerca de 200 km do local do sequestro. Após receber atendimento médico em um hospital local, ele recebeu alta, embora não haja informações detalhadas sobre seu estado de saúde.
Estado de saúde do médico
Gilson compartilhou um comunicado em suas redes sociais, assegurando sua segurança e agradecendo o apoio recebido durante o período do sequestro. Ele mencionou que está recebendo os cuidados necessários e prometeu fornecer atualizações sobre sua saúde e retorno por meio de um vídeo, assim que possível.
O médico, que é especialista em otorrinolaringologia, atua como preceptor de residência médica no Hospital Santo Antônio e como professor na Universidade Salvador, conforme consta em informações do Conselho Federal de Medicina (CFM). Com uma significativa base de seguidores nas redes sociais, Gilson costuma compartilhar vídeos e conteúdos relacionados à sua especialidade, além de insights sobre sua rotina profissional e dicas pertinentes.
Como a polícia chegou aos suspeitos
- Segundo relatos da Polícia Civil, três dos suspeitos foram encontrados em um veículo na região de Sussuarana, na Avenida Paralela, portando o celular da vítima.
- O quarto suspeito, que supostamente receberia o resgate, foi detido por autoridades policiais em Joinville, Santa Catarina, próximo a uma agência bancária. A quantia destinada ao resgate foi bloqueada, impedindo que os indivíduos retirassem o valor.
As operações contaram com o apoio da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio de Jesus) e da Delegacia Territorial de Castro Alves.
Os presos devem ser ouvidos e vão passar por audiência de custódia nos próximos dias, para que um juiz apure se houve regularidade nas prisões.
