OPINIÃO – Se em 2018 quando foi reeleito com absoluta maioria dos votos dos baianos o governador Rui Costa, tinha as policlínicas regionais de saúde como plataforma para convencer os eleitores de que seu projeto era o melhor para seguir governando a Bahia por mais quatros anos, não será diferente em 2022, quando tentará fazer o sucessor, o mesmo que o fez governador em 2014.
A regionalização dos serviços públicos é algo extremamente positivo para todo o estado, e por certo, o mandatário acertou ao descentralizar, o programa é de excelência, mesmo tendo suas deficiências e enfrentando um momento de crise.
Na próxima eleição “Correria” levará Jaques Wagner em cada canto do estado inaugurando unidades educacionais e complexos de segurança pública, dois gargalos: a segurança do estado não vai bem há um bom tempo e apresenta índices preocupantes, mesmo com investimento já realizados, da mesma forma, a educação também não vai bem, as duas áreas já estão sendo exploradoras pela oposição, principalmente por ACM Neto, provável adversário do grupo e líder das pesquisas no momento.
Na segurança o investimento inicial anunciado é de mais de 80 milhões de reais, já na educação R$ 2,3 bilhões. O atual momento mostra que eles estão apostando tudo em estruturas físicas para mostrar serviço ao eleitor e reverter os números apontados nos últimos levantamentos de intenção de voto.
Em todo palanque de anúncios a previsão de Rui, é retornar em 9 meses, se não houver atrasos, as obras serão entregues às vésperas do período eleitoral, e o “Galego” que não tem aparecido para as ordens de serviços é certo que aparecerá para inaugurar.
O que causa incompreensão é o motivo de Rui ser tão bem avaliados entre os baianos, e Wagner que também governou por oito anos, ser senador da república e mesmo assim estar em segundo lugar nas pesquisas.
