Apoiadores de Dilma admitem dificuldade para barrar impeachment
Por trás das câmeras da Comissão do Impeachment, mesmo com uma energética defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, senadores contrários ao impeachment avaliam que será difícil barrar o impedimento, já que a perícia do Senado sobre as pedaladas fiscais e decretos de liberação de verbas de 2015 não altera muita coisa nesta guerra política.
A defesa da petista, feita pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, afirma que o parecer prova que Dilma não cometeu crime de responsabilidade, segundo o blog do Kennedy. Peritos do Senado não indicaram conexão direta dela com os “driblês” econômicos, mas apontam que ela assinou irregularmente decretos para liberar verba e não tinha autorização do Congresso.
É improvável uma reviravolta que salve Dilma, pois o peso político é maior no julgamento e o Supremo Tribunal Federal (STF) tem referendado até o momento todas as etapas do processo. Os apoiadores de Temer continuam sustentando que possuem entre 58 e 60 votos. São necessários 54 para que Dilma seja afastada de forma definitiva.
No Congresso, Dilma e o PT já perderam duas batalhas importantes: a aprovação do pedido de abertura de processo em 17 de abril pela Câmara e o afastamento temporário da petista do poder em 12 de maio. A derrota na votação final no plenário do Senado continua sendo a tendência.
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