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Trabalhadores do programa Minha Casa Minha Vida param as obras em Santo Antônio de Jesus

SAJ MINHA CASA MINHA VIDANeste dia (15), trabalhadores do programa Minha Casa Minha Vida, paralisaram as atividades durante a manhã. A paralização das obras foi um protesto em relação ao café da manhã e as cestas básicas que são distribuídas. Álvaro Melo do Sindicato da Construção Civil, em entrevista ao Blog do Valente, falou que esse problema é constante e que as condições de armazenamento dos café e do pão estão indevidas. Álvaro Melo ainda reforça que o problema  não é somente o café da manhã, mas a cesta básica que é enviada aos trabalhadores e que frequentemente apresenta irregularidades e que esses materiais da cesta básica são armazenados de forma incorreta o que é totalmente ilegal. Ele ainda reforça que está entrando em contato com a empresa para negociar a substituição da cesta básica por um cartão, onde o trabalhador terá a oportunidade de estar  fazendo suas compras.

Trabalhadores, em desabafo, falaram sobre o café da manhã que era servido, onde já foi encontrada uma barata no pão e que os recipientes onde o café era armazenado  estava em situação precária, que alguns dos materiais da cesta básica que é distribuído pela empresa foram encontrados produtos com a validade vencida. Eles ainda reforçaram que a “Farinha de mandioca estava vindo com gorgulho e que o café da manhã mandado pela empresa hoje foi só uma forma de tapear”. Além dessas reclamações os trabalhadores falaram também sobre suas condições de trabalho, onde eles têm 45 horas semanais de trabalho e uma hora apenas para almoço e que muitos funcionários estão ficando em permanência da empresa entre 20 e 30 dias e logo são mandados embora. A empresa, segundo os trabalhadores, tem  alegado como causa dessas demissões  o  pouco rendimento de alguns trabalhadores.  Os trabalhadores relataram ainda que as condições de trabalho são humilhantes, muitos deles mesmo quando vão para o médico tem o ponto cortado quando o CID não é informado no atestado. Além disso,  outro trabalhador relatou que os materiais de segurança são indevidos para uso. A falta de assistência médica local também tem causado problemas uma vez que recentemente um dos trabalhadores  teve uma convulsão e o SAMU o levou quase 2 horas para chegar ao local.

Blog do valente

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