Policiais militares articulam candidaturas a prefeituras em pelo menos sete capitais do país em 2020. Na capital baiana já existem dois pré-candidatos: o Pastor Sargento Isidório (Avante) e a major Denice Santiago (sem partido).
Isidório ficou em terceiro lugar na eleição de 2016 e elegeu-se deputado federal em 2018. Além da atuação policial, o sargento se define como “ex-gay” e mantém um projeto social de cunho religioso. Denice foi comandante da Ronda Maria da Penha, da PM da Bahia, e é um nome que tem o apoio do governador Rui Costa (PT). Ela deve se filiar até o início do mês de abril.
Segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, onde policiais fizeram um motim com duração de 13 dias, quem desponta como principal candidato à secessão de Roberto Cláudio (PDT) é o deputado federal Capitão Wagner (PROS).
Em João Pessoa quem deve disputar a eleição é o deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL). O militar tem trabalhado na criação do partido Aliança pelo Brasil. Já na capital do estado de Alagoas, em Maceió, o Cabo Bebeto (PSL) expressou seu desejo em ser candidato. Ele é deputado estadual, mas esbarra na briga interna do partido.
Ainda de acordo com O Globo, na cidade de Goiânia, o Major Junio Alves Araúdo (PSL) foi eleito vice-prefeito de Iris Rezende (MDB) em 2016. Depois de romper com a chapa, ele voltou à Assembleia Legislativa e deve disputar a próxima eleição.
Em Vitória, o Capitão Assumção (PSL) foi líder do motim de policiais militares no estado em 2017, chegando inclusive a ficar preso por 10 meses. Foi eleito deputado estadual em 2018.
Em Florianópolis, o Coronel Araújo Gomes, comandante-geral da PM de Santa Catarina, tem sua candidatura articulada pelo governador, Carlos Moisés, e por lideranças nacionais do PSL. Ainda não decidiu se vai ser candidato.