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Palmeiras: Leila não esconde plano para ser presidente e diz que ‘futebol se faz com dinheiro’

“Eu sendo reeleita conselheira, tenho todas as condições para ser candidata a presidente.” Principal patrocinadora do Palmeiras, Leila Pereira não esconde mais os planos para assumir o cargo máximo do clube alviverde. Em entrevista à coluna de Marília Ruiz, a dona da Crefisa detalhou:

“Primeiramente hoje sou conselheira. Para ser presidente do Palmeiras, preciso ser reeleita conselheira. Então isso sim: sou candidatíssima à reeleição para o Conselho. Sendo reeleita conselheira, posso pensar em ser candidata à presidência”, disse ela.

Sobre conflitos de interesse, em ser patrocinadora e presidente, Leila disse não ver problema.

“Eu tenho várias possibilidades. Eu poderia renovar antes com o presidente. Posso renovar depois. Poderia fazer um conselho para decidir. Também se não quiserem renovar comigo, porque acharam um patrocinador maior, ótimo. Não tem nenhum problema. Vou estar colaborando com o Palmeiras de qualquer jeito. As pessoas se preocupam demais com quem põe dinheiro no clube.”

“O meu contrato de patrocínio vence em dezembro de 2021. Sou candidata ao conselho em fevereiro de 2021. E a eleição seria em novembro. Eu não vejo problema absolutamente nenhum com quem põe dinheiro no clube. O problema deveria ser com quem tira dinheiro do clube. Eu só coloco”, disse ela, que afirmou que, em sua opinião, “futebol se faz com dinheiro”.

“Eu entrei no Palmeiras com esse investimento para ver o time campeão. Futebol se faz com dinheiro. Esse negócio de ‘bom e barato’ levou a gente para a segunda divisão em 2002. Eu não acredito nisso. Eu acredito em investimento bem dirigido. Foi para isso que nós entramos.”

Sobre os investimentos, Leila também explicou como funcionam as conversas com dirigentes e comissão técnica para jogadores que contam com apoio financeiro da Crefisa.

“Os investimentos anteriores, como todos vocês sabem, tiveram um aporte muito grande de dinheiro da Crefisa. É óbvio que nós conversamos. Não para decidir quem sim e quem não. Apenas sobre valores. O presidente perguntava: ‘Leila, você pode contribuir? Não pode contribuir?’. Mas não sobre nomes. Não posso pegar essa responsabilidade para mim. O presidente não sou eu. Se acontecer um problema, a responsabilidade não pode ser minha. Como também os méritos também são todos do presidente quando dá certo.”

Espn

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