O que aconteceu com Lindemberg Alves?
Lindemberg Alves matou Eloá Pimentel após mais de 100 horas de sequestro.
O que aconteceu com Lindemberg Alves? Essa pergunta passou a ser feita pelos brasileiros, após o Linha Direta da Globo, recordar o caso Eloá, na reestreia quinta-feira (4), o programa conseguiu abordar diversos pontos e até promoveu uma autocrítica sobre a cobertura jornalística do caso.
Em 2008, Lindemberg Alves Fernandes, tinha 22 anos, ele sequestrou Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, e amigos, por não aceitar o fim do relacionamento com a adolescente, durante cinco longos dias o país parou para acompanhar o caso, que tragicamente resultou no falecimento da jovem dentro de um apartamento, em Santo André.
O que aconteceu com Lindemberg Alves?
Lindemberg foi preso durante a invasão da polícia ao apartamento onde Eloá estava. O julgamento ocorreu quase quatro anos depois, em fevereiro de 2012. Ele foi acusado de ter cometido 12 crimes, entre eles: homicídio qualificado, tentativa de homicídio contra Naiara Rodrigues (amiga), sequestro, cárcere privado e disparo de arma de fogo.
Ele confessou ter matado a ex-namorada, mas alegou não ter planejado a morte dela, negou ter atirado contra o policial Atos Valeriano, que fazia as negociações e também os sequestros dos amigos de Eloá.
Pedido de desculpas a mãe de Eloá.
“Eu queria aproveitar e pedir desculpas publicamente à dona Tina por tudo que aconteceu”, disse ele no julgamento.
A sentença inicial
Lindemberg cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo.
Progressão para o regime semiaberto
Em 2021 o condenado conseguiu progressão para o regime semiaberto, a juíza Sueli de Oliveira Armani, em sua decisão argumentou que ele apresentava bom comportamento, sem registro de infrações graves, e bons resultados em avaliações psicológicas e de periculosidade.
No semiaberto é possível sair da prisão em datas como dia das mães, pais, Natal, das crianças.
No mesmo ano, a defesa dele pediu que o cliente pudesse cumprir o restante da pena no regime semiaberto, mas a 16ª câmara de direito criminal de São Paulo, negou o pedido após manifestação contrária do Ministério Público.
Ainda em 2021, quatro meses depois, Linbemberg Alves, teve o benefício de progressão revogado, pois avaliações psiquiátricas apontavam descontrole emocional e agressividade.
No momento ele conseguiu novamente o regime semiaberto, mas se depender do Ministério Público, Lindemberg Alves volta para o fechado, pois o MP recorreu da decisão da justiça e aguarda provimento.