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Mensalão: ‘Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega’, diz Roberto Jefferson

ROBERTO JEFERSON CASAO ex-deputado federal e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, pivô do escândalo do mensalão ao denunciar a compra de votos no Congresso, acompanhou a sessão no Supremo Tribunal Federal (ST), nesta segunda-feira (14), em que seu advogado Luiz Francisco Barbosa sugeriu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria estar entre os réus. “Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega”, comentou o ex-parlamentar, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Apesar da aparente contradição entre a versão que sustentou durante sete anos – a de que Lula seria inocente –, o petebista mantém o discurso de que, em sua opinião, o petista não tinha conhecimento do mensalão. Ao diário paulista, que assistiu com ele a sessão STF, o petebista reiterou diversas vezes que sentiu “surpresa” do ex-mandatário brasileiro quando o alertou sobre o mensalão. Segundo ele, a acusação de que o ex-presidente beneficiou o BMG e o Banco Rural representa a posição de seu advogado, fruto de desdobramentos das investigações. Jefferson, que se recupera de uma cirurgia realizada há 15 dias para a retirada de um câncer no pâncreas, riu quando Barbosa relembrou entrevista do ministro Marco Aurélio Mello em que chamou Lula de “safo”. E se emocionou e chorou quando a defesa de Emerson Palmieiri, ex-tesoureiro do PTB, disse que o presidente da legenda preservou os nomes de quem recebeu R$ 4 milhões do PT. “Ia envolver pessoas, revelar nomes?” Ao final, parecia satisfeito com a atuação de seu advogado, um gaúcho que destoa do estilo “almofadinha” dos demais defensores. “É muito maluco, muito corajoso…”

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