Mãe e filha mortas em desastre aéreo são enterradas nesta segunda
Os corpos de Maíra Panas Helatzuk, 23, e da mãe dela Hilda Panas, 56 foram enterrados nesta segunda-feira, no cemitério municipal de Juína, a 737 km de Cuiabá. Mãe e filha morreram na quinta-feira (19) na queda do avião em que estava o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, em Paraty (RJ).
Amigos e familiares de Maíra e Maria lamentaram a morte de ambas. Irmã de Maíra, a advogada Kelli Cristini Panas Helatczuk, 29, evitou falar no acidente e preferiu lembrar momentos que viveu ao lado da irmã mais nova, que classifica como “uma artista nata”.
Maíra começou a dançar aos 7 anos, quando começou a aprender balé com uma professora da cidade. Aos 15, já trabalhava como professora de dança e se apresentava em toda a região de Juína.
“Eu acompanhava nos bastidores a evolução dela”, diz a irmã, recordando que ela passou a se interessar por dança árabe ao assistir à novela “O Clone” e aprendeu a dança assistindo a tutoriais na internet.
Maíra foi morar em São Paulo, onde continuou dedicando-se à dança. Chegou a ganhar uma bolsa de estudos para estudar no exterior, mas acabou se machucando antes da viagem, disse a irmã.
O acidente fez com que ela se interessasse por fisioterapia. Enquanto estudava, trabalhou como babá e fez cursos de massoterapia.
Segundo Kelli, Maíra atuava num tratamento do empresário, que tinha dores no nervo ciático. Recebeu a viagem a Paraty como um presente de aniversário e foi acompanhada da mãe, que estava em São Paulo para visitá-la.
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