Política

Lula minimiza impacto de PEC para Bolsonaro: ‘Vão pegar o auxílio, e não vão votar nele’

Após a oposição apontar interesses eleitoreiros do presidente Jair Bolsonaro (PL) na chamada “PEC dos Benefícios”, que inclui um reajuste do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a estratégia do adversário não resultará em sucesso nas urnas.

“As pessoas vão pegar o auxílio, e não vão votar nele”, disse o petista em entrevista ao UOL, nesta quarta-feira (27).

Na ocasião, Lula aproveitou ainda para ironizar o governo federal e o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao contar como costuma orientar a população a gastar os R$ 200 a mais do auxílio. “Pegue e coma, senão o Guedes toma”, provocou o ex-presidente.

Lula comentou ainda o fato do projeto aprovado prever o valor de R$ 600 apenas até o fim de 2022 e alfinetou Bolsonaro pela mudança de discurso após a oposição propor que o valor fosse mantido.

“Ele criou uma PEC de emergência, uma PEC pra poder fazer um benefício eleitoreiro de quatro meses. Você não precisa utilizar o povo como massa de manobra porque o povo está com fome. Pode ser um programa feito de forma permanente. E ele fez até dezembro. E agora percebeu a bobagem que fez e já está falando nos comícios ‘não, eu vou deixar, depois de dezembro vai ser fixo’. Mas a lei que ele fez é só até dezembro”, lembrou o petista, segundo o qual o Brasil precisa na realidade de “uma grande política de crescimento econômico”, com o Estado como “indutor do desenvolvimento”.

Bahia.ba

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