Lúcio chama governo baiano de ditatorial
O presidente do PMDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, mais uma vez utilizou as ondas do rádio para propagar suas críticas contra o governo estadual. Durante a entrevista concedida a CBN Salvador na manhã desta segunda-feira (23) até o prefeito da capital foi alvo do deputado, que por meio do candidato Mário Kertész, mira à cadeira do Palácio Thomé de Souza.
Segundo Lúcio o PMDB baiano faz oposição às gestões de Jaques Wagner (PT) – Estado – e João Henrique (PTN) – município – por entender que ambos prejudicam a cidade.
Vieira Lima não deixou passar em branco as greves que “aterrorizam” o governo petista. Para ele a paralisação dos policiais militares – ficaram de braços cruzados por 12 dias – e dos professores do estado – há 104 dias – são os reflexos da gestão de Wagner, que “tem política ditatorial em relação à inflexibilidade na negociação com a categoria”. Também ironizou o silêncio do ministro da Educação, Aloizio Mercadante a respeite da greve dos docentes baianos.
O ponto mais polêmico da entrevista foi quando afirmou que o PT começa a acreditar que não estará na disputa à prefeitura no segundo turno e que Nelson Pelegrino deve apoiar Mário Kertész, em um eventual confronto com ACM Neto, na “guerra das oposições”.