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Justiça concede a iraniana atacada com ácido direito de cegar agressor

IRANIANA ÁCIDOA iraniana Ameneh Behrami, 34 anos, ficou com o rosto desfigurado depois que um colega de faculdade jogou ácido nela. O colega a agrediu porque Ameneh não queria casar com ele. Em 2011, a Justiça do país determinou que ela tivesse o direito de aplicar a Lei do Talião e cegasse o agressor. Na última hora, Ameneh desistiu e optou por perdoar o rapaz. Atualmente, Ameneh mora na Espanha, mas voltou ao Irã para lançar sua biografia “Olho por Olho”, em tradução livre do alemão. O livro não tem data de lançamento para o Brasil. Em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (21), ela conta que estudava Engenheria Elétrica na Universidade Eslamshahr em 2003 quando recebeu uma ligação de uma senhora que relatava ter um filho, seu colega de classe, que queria casar com ela. “Ela me disse seu nome, Majid Movahedi, e então fui conferir quem era”, relata. Ameneh então percebeu que já conhecia o rapaz, apenas não sabia o nome dele, e quando a mãe dele ligou disse que não estava interessada. O ex-colega a seguia e continuava a assediá-la. Ela diz que não o levava a sério e vivia normalmente. Um dia, em 2004, Majid a seguiu depois do trabalhou e a atacou com um líquido no rosto.

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