Justiça

Juíza que rejeitou prisão de dono de Porsche condenou homem por roubo de desodorantes

Fernanda Helena Benevides Dias, magistrada do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que negou o pedido de detenção do motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado pela morte do condutor de aplicativo, permaneceu preso e sentenciou um indivíduo que tentou furtar dois desodorantes e três garrafas de bebida de um supermercado.

No ano de 2022, um indivíduo foi surpreendido por profissionais de segurança do estabelecimento enquanto tentava subtrair os produtos do local ocultando-os por baixo da blusa. O sujeito foi interpelado pelos seguranças e resistiu. Como resultado, ele foi contido e levado até a delegacia.

Durante a audiência de custódia, o indivíduo informou às autoridades que exercia a função de lavador, possuía residência fixa, porém se encontrava desempregado e fazia uso de crack. Ele havia sido sentenciado anteriormente a 1 ano e 11 meses de detenção por tráfico de entorpecentes, cumprindo pena em regime aberto. Diante dessas informações, a juíza decidiu converter a prisão em flagrante do rapaz em prisão preventiva.

“No que tange ao tempo em que o réu se encontra preso, há prazos e atos processuais pendentes e peculiares ao deslinde da ação, devendo se aguardar em especial a juntada do laudo de exame de corpo de delito”, disse Fernanda Helena Benevides Dias à época.  

A juíza sentenciou o réu a cumprir pena de5 anos, 5 meses e 10 dias em regime de encarceramento integral.

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