Cidades

Empresário briga com o filho de Lula por lava Jato e diz que "não aguenta mais carrega – lo nas costa"

LULINHAO empresário Jonas Suassuna brigou feio com Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Ele ficou irritadíssimo ao ver seu nome no noticiário policial da Operação Lava Jato e teme que acabe sendo arrastado para dentro da investigação.

Dono de um poderoso grupo de mídia e TI, o executivo virou sócio de Lulinha na Gamecorp, hospeda o filho do ex-presidente num luxuoso apartamento em Moema e até emprestou seu nome na escritura do sítio de Atibaia usado por Lula e que teria sido reformado pela OAS, uma das empreiteiras investigadas pelo juiz Sérgio Moro.

Suassuna diz a amigos que “não suporta mais carregar Fábio nas costas”.

Intuição feminina
Fábio atribui o iminente rompimento de Jonas Suassuna a pressões de sua mulher, Claudia Bueri Suassuna. A bela empresária carioca com quem o empresário casou em 2013 sempre criticou a relação do marido com o clã lulista. Ela também foi contra a inclusão da filha de Jonas, Bianca, no contrato social da Gamecorp.
Lulas e as laranjas
Kalil Bittar também é sócio, ao lado de Suassuna, do sítio usado por Lula em Atibaia. Mas quem o conhece diz que leva, assim como seu irmão Fernando, uma vida bastante simples, sem ostentação, sugerindo que os filhos de Jacob não desfrutam de seus próprios bens.
Sócio do barulho
No réveillon de 2010, a PM de Atibaia prendeu em via pública o empresário Rogério Machado. Ele portava uma escopeta 12, uma pistola 38, uma touca ninja e um radiotransmissor na frequência da PM. Até 2013, era sócio de Nilza Fiuza, chefe do gabinete da Presidência em São Paulo.
Leo, o apocalipse
Apesar do nervosismo com a delação de Ricardo Pessoa, da UTC, Lula teme mesmo a eventual colaboração de Leo Pinheiro, da OAS. Ele cuidava das despesas pessoais do presidente, de familiares e amigos. Metódico, Pinheiro tinha o hábito de registrar toda e qualquer ajuda concedida.
OAS e os fundos
O MPF quer que Leo fale também dos negócios da Invepar, consórcio criado pela OAS com Previ, Petros e Funcef – cada um com 25%. A Invepar ganhou concessões pagando os maiores ágios do mercado. Suspeita-se que o dinheiro foi usado para financiar campanhas do PT.
Nem tudo são flores
Suassuna alega que até hoje não obteve retorno da parceria com Fabio, que lhe foi apresentado por Kalil Bittar, filho de Jacob, amigo de Lula. Em troca de investimento inicial na Gamecorp, Kalil teria lhe prometido acesso aos cofres públicos e intermediou até um encontro com o então presidente da Previ, Ricardo Flores, a quem se referia como “Garden”.
Encontros de Vaccari
A força-tarefa já tem detalhes de encontros do tesoureiro João Vaccari Neto com dirigentes dos fundos de pensão. As reuniões aconteciam em hotéis e restaurantes de Rio e São Paulo, e residências de grandes empresários. Um deles gostava de convidá-los para passeios de iate.
Quem será o dono?
Falando em iate, o polêmico empresário Daniel Birmann alega à Justiça que o megaiate de R$ 60 milhões arrestado na marina de Salvador não é seu. Consta da ação que a embarcação seria da offshore Tango Bravo ou do investidor americano Evon Zartman Vogt III. Controlador da Zartman Services, ele foi sócio de Birmann na produção de biodiesel a partir da mamona, iniciativa apoiada publicamente por Lula, que garantiu a compra da produção pela Petrobras. Condenado pela CVM à multa de R$ 280 milhões, Birmann foi cliente da consultoria de Zé Dirceu.
Auditoria collorida
A KPMG, que de 2008 a 2012 validou balanços da Petrobras que incluíam gastos com projetos superfaturados por diretores em conluio com o clube do bilhão, tem como sócio Claudio Roberto Leoni Ramos, irmão de Pedro Paulo Leoni, acusado na Lava-Jato de intermediar propina para Fernando Collor, de quem foi ministro. Claudio e PP são sócios na Globalbank.
Revista Istoé
 

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