Cotidiano

Em reunião, Lula diz que carta de Dilma não é 'tão essencial'; PT trabalha com 10 indecisos

LULA - COPO - AGUAO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na noite desta quarta-feira (10) com deputados e senadores em Brasília para avaliar o quadro do processo de impeachment. Segundo informações do jornal O Globo, ele disse aos presentes que não achava “tão essencial” a carta que a presidente Dilma Rousseff deve divulgar nos próximos dias, na qual defenderá a realização de um plebiscito para convocar novas eleições. “Ele não acha a carta tão essencial, ele acha que o importante é a presidente Dilma se aproximar dos senadores, fazer o olho no olho, com mais afago, mais abraços e beijos, mais café, mais tudo”, relatou o deputado Vicente Cândido (PT-SP).

Dilma ainda trabalha nos últimos ajustes do texto. Senadores afirmam que ela decidiu fazer uma versão mais curta, com foco na ideia do plebiscito – ideia refutada pelo presidente do partido, que considera “inviável” a consulta popular. No encontro, Lula também disse, de acordo com parlamentares, que ainda é possível reverter o cenário no Senado. Os petistas calculam um grupo de cerca de dez senadores que ainda poderiam mudar de voto.

A intenção é que Dilma invista em fazer um contato maior com eles agora. Mesmo assim, o ex-presidente pediu a todos que “trabalhem com os dois cenários”, e que, caso o impeachment seja aprovado, que o PT se posicione como oposição mais ferrenha ao governo do presidente interino Michel Temer. “Estamos fazendo oposição, e ele falou que temos que ter as duas alternativas, o cenário da volta da presidente e o do impeachment. Se ela for impichada mesmo, vamos fazer oposição”, afirmou Rui Falcão.

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