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Em entrevista, Ari desabafa sobre sua demissão

Em entrevista à Rádio Interativa nesta segunda-feira (29), o ex-diretor de transporte de Mutuípe Ariclenes Araújo Conceição, desabafou sobre a sua demissão na prefeitura.

“É difícil até de acreditar, mas só pode ser pela amizade e consideração que tenho a Béu Rocha, que hoje tornou-se o principal adversário político de Digão, e não é porque eu estava empregado na prefeitura que eu ia deixar de estar com uma pessoa que acompanhou a minha vida desde pequeno, minha mãe tinha eu, mais duas irmãs e foi ele que amparou minha família toda, quando necessitava de alimento, de saúde, ou qualquer coisa, quando a gente batia na porta dele, era a pessoa que estava presente e ajudava no que podia, eu não poderia escolher como foi imposto na prefeitura entre Digão e Béu Rocha. Disse ele.

Ari como é conhecido afirmou se sentir traído “se era para armar palanque era Ari, se era para ir para um comércio pedir colaboração, porque fizemos uma campanha sem dinheiro, era eu e um colega que ia para o comércio pedir dinheiro para os comerciantes, ouvíamos não, piadas, desaforos e mesmo assim fomos pra cima. Naquele momento Ari era bom, bastou o prefeito se eleger que tudo mudou…”

Questionado se estava cumprindo com seu papel, o ex-diretor lembrou de ações feitas pela diretoria, citando a reforma de ônibus amarelinhos que estavam danificados, novas rotas, o projeito passe livre, que garante transporte gratuito para os moradores da zona rural.

Quase no fim da entrevista Ari voltou a lembrar da importância de Béu na eleição de 2016 “essa mesmo homem serviu para eleger o prefeito, se o prefeito hoje estar, ele tem que primeiramente agradecer a Deus e também a Béu Rocha, que foi Béu Rocha que visou ele, foi Béu Rocha que foi na casa dele, foi Béu Rocha que convidou ele, … e hoje tá notório todo mundo tá vendo o que ele fez com Béu Rocha, ele simplesmente, desde a época de campanha, mandou Béu descer do palanque, a ingratidão começou ali, mas acreditávamos que após a eleição tudo ia mudar.”

Ari também taxou o prefeito de perseguidor e disse “ele não está nem ai pra ninguém”. Ele também criticou a determinação de pessoas ligadas a gestão para colocar um adesivo e revelou que o vice presidente do PSL, Binho Shalom esteve em Mutuípe na semana passada a convite do prefeito, para tentar unir os dois projeto, mas que foi surpreendido por sua exoneração durante a reunião.

O Presidente do PSL municipal finalizou a entrevista declarando apoio do filho de Béu, Luciano Rocha.

O prefeito ainda não comentou as declarações do ex-funcionário.

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