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Dilma admite que relação com PMDB tem ‘flutuações’

DILMA ROUSSEF - PMDBApós enfrentar problemas na aprovação da MP dos Portos e diante de setores do PMDB que apoiam a instalação de uma CPI sobre a Petrobras, a presidente Dilma Rousseff admitiu neste sábado (25) que a relação com o partido tem “flutuações”, mas afirmou que os problemas com a sigla são “pontuais”. Dilma falou à imprensa, antes de cumprir agenda para as comemorações dos 50 anos da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia. “Nós temos uma aliança bastante estável e sólida com o PMDB. O vice-presidente (Michel) Temer tem sido uma pessoa bastante importante nessa aliança, na estabilidade dela. Diferenças, num regime democrático, sempre ocorrem. Elas não são tão relevantes assim. Eu acredito que se tem uma aliança que está bastante testada, porque ela foi testada, não é uma aliança que nós construímos ontem, ela tem uma certa durabilidade, nós estamos há dois anos e quatro meses compartilhando com eles o governo. Aliás, com toda a base aliada. Nós temos uma grande estabilidade (na base)”, afirmou, após ser questionada pelo Broadcast sobre a possível instalação da CPI da Petrobras. Ao todo, 63% dos 82 parlamentares da bancada do PMDB subscreveram o pedido de investigação. Questionada se os episódios de atrito seriam pontuais, Dilma respondeu: “São. E não são significantes, do ponto de vista da qualidade da aliança com o PMDB.” Na avaliação da presidente, uma possível instalação da CPI não teria o poder de arranhar a imagem da empresa. “Poder arranhar a imagem da empresa, não acredito. A Petrobras, como empresa, mas principalmente o Brasil, como possuidor de reserva, tem agora uma imensa riqueza provada com essa licitação do campo de Libra”, destacou. Informações da Agência Estado.

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