Cidades

Dallas aumenta segurança após novas ameaças contra policiais

Presidente dos Estados Unidos nega que país esteja dividido, entre negros e policiais brancos

DALLAS - TIROS - POLICIAISA polícia de Dallas, nos Estados Unidos, aumentou a segurança depois de receber uma ameaça anônima. A situação é tensa na cidade. Há dois dias, cinco policiais foram assassinados. Pressionado, o presidente Barack Obama encurtou a viagem que faz à Europa. Antes de deixar a Polônia – onde participava de uma reunião da Otan – Obama negou que o país esteja dividido por causa da violência racial.
Obama disse que os Estados Unidos não estão de volta aos conflitos raciais violentos dos anos 1960, e ressaltou que as atuais manifestações são pacíficas. Disse que o atirador de Dallas é um indivíduo demente que não representa os negros americanos.
As autoridades deram novas informações sobre o atirador, Micah Johnson, que serviu no Afeganistão. Ele foi dispensado do Exército depois de ser acusado de assédio sexual contra uma militar, em 2014. Na época, a vítima pediu que Micah fosse submetido a tratamento psiquiátrico.
Prédios no centro de Dallas foram iluminados de azul, a cor do uniforme da polícia, em homenagem aos cinco agentes assassinados quando faziam a segurança de um protesto contra violência policial. Dois deles, Patrick Zamarripa e Brent Thompson, eram veteranos de guerra. Michael Smith já havia ganhado o prêmio de melhor policial de Dallas.
Lorne Ahrens estava há muitos anos na polícia e era casado com uma policial. Michael Krol era o único solteiro e sem filhos.
Desde sexta-feira (8) foram registrados vários incidentes envolvendo policiais e homens negros.
No Missouri, um motorista negro deu um tiro num policial que tinha parado o carro dele por excesso de velocidade.
No Tennessee, mais um homem negro disse estar se vingando da violência policial e atirou na rua contra pessoas brancas: matou uma mulher e feriu mais três vítimas, inclusive um policial.
Manifestantes voltaram às ruas em todo o país para protestar contra a morte de Philando Castille, atingido a tiros dentro do carro por um policial, e de Alton Sterling, morto quando já estava no chão, imobilizado.
Em Phoenix, no Arizona, a manifestação terminou em pancadaria. A polícia usou spray de pimenta e 74 manifestantes foram presos. Mas a imensa maioria dos protestos foi pacífica. Globo.com

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