Mutuípe

Crescimento desordenado e sem fiscalização tem consequências

Chuva faz enxurrada tomar a rua Lídio Santos

O crescimento desordenado tem causado problemas para a população de Mutuípe, a falta de fiscalização do poder público, com construções irregulares, condena o município a conviver com as consequência até que novas intervenções sejam feitas.

Quem mora ao longo da BR-420, no trecho da rua Lídio Santos (saída para Laje), sabe que no passado existia drenagem pluvial no trecho. Porém as “boca de lobo” foram sendo entupidas e muitas delas suprimidas por construções, “alguns” irresponsáveis preocupados com o próprio umbigo e dane-se o resto.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), quando fez a execução do projeto da rodovia, construiu calhas para escoamento de água, instalou manilhas, caixas coletoras de água, tudo como preconiza as normas, mas não fez a fiscalização, para que essas estruturas continuassem funcionado, a prefeitura também não.

Nesta segunda-feira (4), choveu forte pela manhã, o que se viu nas proximidades do ponto de transporte alternativo, foi um “rio”, colocando em risco estabelecimentos comerciais. Os donos de algumas casas antigas, em nível mais baixo que o da rua, se viram forçados a construir barricadas para impedir que água entre.

O problema é antigo, toda vez que chove, as cenas se repetem, toda água que desce desde o posto de combustíveis, chega as imediações da praça Frederico Pontes, cerca de um quilômetro depois.

Os moradores cobram solução à prefeitura, o município diz que é de responsabilidade do DNIT, por não poder mexer na rodovia federal, enquanto o problema não é resolvido, o sofrimento continua.

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