Cotidiano

Corpo encontrado em terreno é do adolescente desaparecido

Os amigos voltaram alguns minutos depois procurando por Guilherme, mas ele não foi encontrado.

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(Foto: Evandro Veiga/Correio)

O corpo de Guilherme dos Santos Pereira da Silva, 17, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no final da tarde desta quarta-feira (19), em um matagal nos fundos do Restaurante Paraíso Tropical, no Cabula. A confirmação oficial de que se trata do corpo do jovem veio da polícia agora à noite, por volta das 20h, quando a família fez o reconhecimento. Guilherme estava desaparecido desde a tarde da última segunda-feira (17).

O corpo foi encontrado enquanto os Bombeiros faziam buscas justamente por Guilherme. De acordo com a Secretaria de Segunça Pública, o garoto foi encontrado próximo à Avenida Luiz Eduardo Magalhães, numa área de mata, localizada aos fundos do restaurante. Segundo a família do adolescente, ele invadiu o pomar do restaurante com mais dois amigos na última segunda, por volta das 17h, para pegar uma jaca.

O chef Beto Pimentel, dono do restaurante, contou para os policiais que está criando galinhas próximo ao local onde houve a invasão. Há algumas semanas, ele contratou seguranças depois que alguns animais foram roubados. A suspeita é de que Guilherme tenha sido baleado por um dos homens que faziam a proteção do local. Segundo a Polícia Civil, Guilherme e os dois amigos estavam sentados quando ouviram tiros e saíram correndo. Os amigos voltaram procurando Guilherme, mas não o encontraram.

A família de Guilherme ainda não reconheceu o corpo, mas uma prima disse ter visto uma foto e reconhecido por meio dela. Ainda de de acordo com a prima de Guilherme, a mãe e o irmão dele já se encaminharam ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Vizinhos do adolescente também disseram ter reconhecido Guilherme. Apesar disso, a polícia não confirma a identidade, já que o corpo estava sem documentos.

Nesta terça-feira (18), a polícia já havia feito uma primeira busca no terreno, mas não encontrou nada além de uma sandália e um boné sujo de sangue. No local, um delegado José Bezerra, diretor do DHPP, disse que as equipes fizeram, na terça, uma busca preliminar e, por isso, não acharam nada. O corpo não estava enterrado e ainda não há informações se havia ou não sinais de tiros.

Ainda segundo a família e vizinhos, eles já tinham passado pelo mesmo local onde o corpo foi encontrado na última segunda-feira e também na manhã desta quarta e não havia nada no local.

O correio teve acesso a um vídeo que mostra familiares e amigos de Guilherme dos Santos Pereira da Silva, 17 anos, em protesto após o desaparecimento do adolescente na tarde de segunda-feira (17) em frente ao restaurante Paraíso Tropical, na Rua Edgard Loureiro, no Cabula. O jovem sumiu depois de entrar no terreno com amigos.

As imagens mostram os familiares do adolescente fazendo uma oração em um círculo em frente à entrada do restaurante. Eles acusam seguranças do estabelecimento de atirarem em Guilherme. O dono do restaurante, o chef Beto Pimentel, nega as acusações. A polícia ouviu os familiares da vítima e intimou os seguranças e o dono do restaurante.

Segundo a Polícia Civil, Guilherme e outros três amigos entraram no terreno do restaurante por volta das 17h, para comer jaca. Eles estavam sentados quando ouviram os disparos e saíram correndo. Correio24h.

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