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Brasil vai receber a Copa América de Basquete 2022 em quatro cidades diferentes

O ano de 2022 será movimentado no mundo dos esportes, principalmente para os torcedores brasileiros. Além de torcer à distância para a seleção brasileira no Mundial do Qatar de futebol, os fãs de basquete também vão poder acompanhar de perto a 19ª edição da Copa América de Basquete. O torneio masculino vai acontecer aqui no Brasil, e quatro cidades diferentes receberão os jogos. É a oportunidade de acompanhar o nível das equipes que vão entrar na disputa.

Nos últimos anos, o basquete brasileiro não conseguiu acompanhar o nível de outros países. A ausência nas Olimpíadas de Tóquio, por exemplo, veio após a derrota para a Alemanha, por 75 a 64, na final do Pré-Olímpico. Em 2022, será a oportunidade para a equipe se reerguer no cenário continental, e inclusive acompanhar de perto como anda o nível dos principais rivais, como a Argentina e os Estados Unidos.

Em agosto deste ano, segundo informações da Agência Brasil e da Rede Globo, o Brasil foi confirmado como sede oficial da Copa América de Basquete de 2022. O evento acontecerá durante o mês de setembro, e a promessa é de bons jogos nas quatro cidades que vão receber o evento. Salvador esteve na lista de possíveis sedes desde o início. Essa será a 19ª edição do torneio, que não terminou bem para o Brasil em 2017. Na ocasião, a equipe foi eliminada logo na primeira fase, com duas derrotas e apenas uma vitória. Os Estados Unidos foram os campeões, após derrotar a Argentina por 81 a 76.

O objetivo para o próximo ano, mesmo jogando em casa, não é o título continental, mas sim uma forma de conseguir mais experiência. A seleção brasileira não passa por um bom momento, e o torneio será uma oportunidade de acompanhar de perto alguns times bem estruturados que estão jogando um basquete mais moderno. Além disso, também é uma forma de chamar a atenção dos torcedores e, como consequência, buscar mais investimento para o basquete nacional.

Evolução no basquete

Nos últimos anos, como mostra a ESPN Brasil, o estilo das equipes no basquete mudou completamente, principalmente na NBA. As jogadas mais lentas e estudadas deram espaço para uma partida de alta velocidade e muito dinâmica. Além disso, os arremessos longos e os lances livres ganharam ainda mais importância no placar. Algo que começou com a dinastia do Golden State Warriors, finalistas da NBA por cinco anos consecutivos.

O armador Stephen Curry, por exemplo, transformou por completo essa posição, principalmente pela qualidade nos arremessos. Alguns números no artigo do blog Betway Insider, que abordou justamente a questão dos arremessos na NBA , mostram que o atleta possui um grande aproveitamento quando arrisca uma bola. Nos lances livres, ele costuma acertar 90,6% das vezes. Isso garante algumas vitórias em quadra, principalmente contra times com boas defesas.

Esse estilo mais veloz já chegou em algumas seleções, como os Estados Unidos, a França e a Argentina. Isso significa que o maior desafio do Brasil na Copa América será enfrentar esse basquete veloz e moderno. Apesar de parecer uma missão complicada, é também a oportunidade de aprender como esse jogo acontece, e quem sabe até importar essa experiência para as equipes que disputam o Novo Basquete Brasil (NBB).

Dicas de um ex-campeão

Alguns atletas aposentados já perceberam essa mudança, e podem servir de inspiração para o futuro do basquete nacional. Em entrevista exclusiva para a Betway, site de apostas da NBA, o paulista Guilherme Giovannoni, campeão do NBB pelo Brasília, comentou sobre essa tendência de mais arremessos. Com uma média de 85,4% de acerto nos lances livres, ele acredita que mais jogadores estão começando a treinar a jogada, até mesmo os pivôs que jogam próximos da cesta.

Isso significa que os atletas precisam ser mais completos, e com a possibilidade de mudar a partida em qualquer momento. Giovannoni afirma que nos 70, 80 e 90 não era comum tanta efetividade nos arremessos, mas isso tem mudado drasticamente. Um jogador para conseguir se destacar em quadra precisa acertar a cesta, seja dentro do garrafão ou atrás das linhas de três pontos. O Brasil precisa aprender isso para desafiar os rivais.

Em setembro de 2022, a seleção terá a oportunidade de enfrentar esse basquete moderno e tirar algumas lições. A equipe não chega como favorita na Copa América de Basquete, mesmo em casa, mas isso não significa que o torneio não seja bom para os brasileiros.

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