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Após ouro olímpico, Robson Conceição decreta: 'Se não fosse o boxe, eu estaria morto'

robson conceicao - podioO pugilista baiano Robson Conceição conquistou o terceiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o terceiro da história da Bahia em Olimpíadas. Além da conquista, o esporte salvou a vida do soteropolitano de 27 anos.
Nascido e criado na Boa Vista de São Caetano, bairro periférico de Salvador, o atleta teve uma adolescência pobre, difícil e perto do mundo do crime. “Se não fosse o boxe eu estaria morto”, disse Robson, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (17). “Eu era violento antes de conhecer o boxe”, emendou.
Por conta da juventude complicada e violenta, Robson se mostra à vontade para comentar sobre a violência entre os mais jovens, e as punições que os menores infratores recebem. “Não acho justo punir as crianças. Tanto eu quanto a Rafaela [Silva] poderíamos ser mais um. Deveriam haver mais projetos sociais, mais ajuda para as pessoas carentes”, finalizou.
Ele se referiu a Rafaela Silva, vencedora de outro ouro brasileiro na Olimpíada, no judô. Criada na famosa favela da Cidade de Deus, ela também vem de uma realidade pobre e próxima da violência urbana.
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