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Acarajé será vendido na Fonte Nova durante Copa do Mundo em Salvador, garante Campello

SANDUICHE x ACARAJÉA polêmica em torno da prioridade da venda de produtos da rede americana de lanchonetes MacDonald’s dentro da Arena Fonte Nova e em seu entorno, até dois quilômetros de distância, durante os jogos da Copa do Mundo de 2014, não significará a restrição da venda do acarajé, patrimônio imaterial da Bahia. A garantia foi dada pelo secretário estadual para Assuntos da Copa (Secopa), Ney Campello, em entrevista na manhã desta sexta-feira (5) ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM – 102.5. De acordo com o chefe da pasta, a Lei Geral da Copa estabelece que a Fifa cuide da comercialização de comida e bebida no interior e no entorno dos estádios brasileiros. Por conta disso, a Fifa estabelecerá o processo de contratação de uma concessionária que montará o “cardápio” a ser oferecido aos participantes dentro das arenas. Já na área externa, ao redor das praças esportivas, a prefeitura de Salvador é quem estabelecerá o licenciamento. “Em nenhum momento a Lei fala em restrição e proibição. Ela diz que haverá uma definição de regras sobre a responsabilidade da Fifa, que quer preservar a proteção de suas marcas. A Fifa não quer que haja associação de marcas em relação às empresas que concorrem com patrocinadores da Fifa. E a baiana tem um produto que não concorre, absolutamente, com nenhum outro produto ou patrocinador da Fifa. A venda dos quitutes não sofrerá nenhum tipo de restrição”, garantiu. Segundo Campello, após a polêmica que tomou conta das redes sociais durante todo esta quinta (4), com reações das mais variadas formas, a federação emitiu comunicado para explicar o caso. “Na nota, a Fifa diz que tem uma concessionária que ainda será licitada. A Fifa pediu que cada licitante contemplasse no cardápio um produto de culinária regional em cada estádio. Isso vai refletir na diversidade das regiões do Brasil e também em uma perspectiva gastronômica. A Fifa diz: ‘Ressaltamos que a maioria das propostas recebidas pela Fifa, até o momento, sempre sugere a venda do acarajé em Salvador’”, explicou. Ainda, segundo o secretário, na manifestação a Fifa sinaliza a necessidade da venda do quitute baiano dentro do estádio. “Não haverá problemas de restrição. Haverá apenas cuidados no aspecto relacionado à saúde e à segurança. Um procedimento de cadastro para todo mundo que vai vender. Não que impeça, mas que as baianas vendam com qualidade, do ponto de vista da higiene, de como ela oferece o seu produto e da segurança, como eu disse, para que elas possam vender bem mais do que já vendem”, garantiu.

 

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