Cotidiano

24 de março – Dia Mundial de Combate à Tuberculose

EXAME - TUBERCULOSEApesar de curável, a doença está atrás apenas do HIV/AIDS em casos de fatalidade causada por um único agente infeccioso. Entre 1990 e 2011 o número de mortes caiu 41%, mas 8,7 milhões de pessoas ainda ficaram doentes com tuberculose em 2011, doença que matou 1,4 milhão de pessoas.
Há 10 milhões de crianças órfãs no mundo como resultado da morte de pais pela doença. No Brasil, a incidência é alta quando comparada com a taxa de países desenvolvidos, colocando o país na lista dos 22 que concentram 82% dos casos de tuberculose no mundo.
A doença é a terceira responsável por morte causada por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com HIV.
Em 2011, foram 70 mil novos casos, sendo que 5 estados — Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo — somaram mais da metade dos  casos de doença no país. É importante alertar sobre a importância do reconhecimento precoce da doença.
Histórico
Em 1908, os cientistas Albert Calmette e Camille Guérin conseguiram isolar uma cepa do bacilo da tuberculose para produzir culturas vivas atenuadas a serem usadas como vacina.A cepa recebeu o nome de bacilo Calmette-Guérin, de onde surgiu o nome “BCG”. Foi aplicada pela primeira vez em crianças em 1921.
Tuberculose
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito.
O surgimento da AIDS e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.  A tendência de queda em ambos os indicadores
vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.
Vacinação
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. Crianças
soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de AIDS não devem receber a vacina.
A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados.

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