Cotidiano

Trabalho da PF continua como está, avisa novo ministro da Justiça

WELLINGTON CESAR LIMA E SILVAAinda sem tomar posse, o novo ministro da Justiça, procurador do Ministério Público Wellington César Lima e Silva disse nesta terça-feira (1º) que não haverá alteração no comando da Polícia Federal a curto prazo. Segundo ele, a PF, que é subordinada à pasta, continuará trabalhando da mesma forma, e ao Ministério da Justiça caberá “acompanhar e supervisionar o natural andamento”. Wellington Silva foi indicado pelo amigo Jaques Wagner e convidado pela presidente Dilma Rousseff .

Na manhã desta terça, ele se encontrou novamente com o atual ministro, José Eduardo Cardozo, deslocado para a chefia da Advocacia-Geral da União. Ambos participaram de evento do Conselho Nacional de Justiça. “Tive uma reunião preliminar com ministro José Eduardo e com o diretor-geral [da Polícia Federal] Leandro Daiello. Tive a melhor das impressões, e a única palavra é tranquilidade, normalidade, e seguirmos nosso caminho. As instituições no Brasil estão maduras ao ponto de não sofrerem variações com mudanças dos atores.

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A Polícia Federal continuará com seu trabalho como vem desenvolvendo até hoje”, disse Wellington. O ministro indicado disse seu nome contou com “entusiasmo coletivo”, tanto de Cardozo como do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, que foi governador da Bahia quando o novo ministro assumiu a chefia do Ministério Público no estado.

Sem pressão – Ao conversar com jornalistas, quando saía do Ministério da Justiça, no início da tarde, Wellington Silva evitou responder diretamente se houve pressão para que Cardozo deixasse o cargo, e disse ver com naturalidade as críticas de entidades de classe, como delegados da polícia à sua indicação. “Estou disposto a colaborar com o Ministério da Justiça, com o Brasil, e tenho certeza que esta é expectativa da população brasileira.

E eu, como membro do Ministério Público, como indicado para o Ministério da Justiça, cumprirei minhas atribuições com absoluto rigor e com absoluto respeito à Constituição. Houve entidades favoráveis, outras que revelaram natural preocupação. Acho que a preocupação é compreensível, e verão, em pouco tempo, que é injustificável”, afirmou.

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