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‘Só haverá reposição das aulas após a devolução dos descontos indevidos’, diz APLB

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, declarou que os descontos no contra-cheque dos professores da rede estadual não têm justificativa. Para ele ‘o desconto do salário dos professores durante a paralisação é mais um ato que não se justifica, o governo, ao invés de dialogar, corta salário!’.

Alguns docentes chegaram a ter descontos de mais de R$ 800 em função dos dias paralisados em mobilização pelo pagamento dos juros de mora dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e da Valorização do Magistério (Fundef). As atividades ficaram suspensa de 17 a 24 de agosto.

O sindicalista declara que só haverá reposição das aulas após a devolução dos descontos ‘indevidos’. Em nota, a direção da APLB afirmou que acredita no diálogo e já agendou uma audiência com a secretária de Educação para esta quinta-feira (31).

“Esperamos que o bom senso prevaleça. Nós temos o compromisso com o alunado de reposição das aulas e queremos a devolução imediata em folha suplementar para que os professores tenham a garantia de que o salário será devolvido”, afirma Rui Oliveira. Rui ainda ressalta que, além da questão dos juros e correção monetária do precatório do FUNDEF, que já foi ingressada ação na Justiça Federal, a APLB-Sindicato permanece mobilizada por outras pautas de interesse da categoria.

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