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Secretário de Saúde crê que vacinação contra o coronavírus só deve começar em fevereiro na Bahia

Mês de fevereiro, essa é a “expectativa realista” do governo do Estado para o possível início da vacinação contra o novo coronavírus na Bahia, segundo revelou, nesta quarta-feira, (7), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Villas Boas.

O gestor afirmou que o laboratório no Brasil com maiores condições de oferta da vicina é a Coronavac, produzida pelo instituto Butantã, que poderá ser distribuída cinco dias após ter aprovação da Anvisa. Outras vacinas, explicou Villas Boas, terá que ser transportada das fábricas em outros países, ele revela que a vacina produzida pela Rússia, Sputinik 5, poderá ser produzida no Brasil ainda em janeiro.

O secretário admitiu que a Bahia vive um momento de subnitificação, principalmente por estarmos em um período de troca de gestão e exoneração de muitos secretários que vinham repassando informações à secretária de Saúde e por ser um período de aprendizado e adaptação dos novos gestores das pastas nas cidades baianas. A tendência é que nos próximos 10 dias o número de notificação de casos cresçam de forma abrupta.

Rede privada

O secretário de Saúde do estado criticou a compra de vacinas contra covid-19 pela rede privada antes que haja um processo de vacinação em massa no país.

“Cabe ao Ministério da Saúde reguçlamentar quem vai poder usar a vacina no país. Pazuello tem dado declarações positiva de que não será permitida comercialização enquanto a população não for vacinada, mas ele não escreveu isso através de uma portaria, estamos cobrando que seja feita uma portaria normatizando isso. É um absurdo a comercialização pela rede privada. Isso criará duas categorias de brasileiros, os que tem dinheiro para comprar vacina e os que não tem e que vai ficar aguardando o MS. Além do genocídio dos mais pobres, a comercialização por empresas, absorverá parte das produções para o comércio privado, aumentando o valor por dose, que ficará acima dos dois, três, 10 dólares cobrados hoje aos governos no mundo todo. Sou contra comercializações pela rede privada, por questões do ponto de vista ético e moral”, destacou Villas Boas.

Bnews

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