Polícia

Rui Costa fica indignado com diretor da PF, depois de ser alvo de investigação

Mencionado em um depoimento que o associou a desvios financeiros na aquisição de respiradores durante a crise sanitária, conforme divulgado pelo repórter Aguirre Talento nesta quarta-feira (03), o chefe da Casa Civil, Rui Costa, tem expressado insatisfação desde o começo da gestão com a investigação, iniciada em 2020.

Costa expressou aos membros das administrações de Flávio Dino e Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça sua insatisfação com as investigações em relação ao caso, que se refere ao período em que ele estava no cargo de governador da Bahia e liderava o Consórcio Nordeste.

O ministro da Casa Civil de Lula ficou extremamente incomodado com o comportamento do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pois acredita que ele não estava dando a devida importância ao inquérito que está em andamento na Superintendência da PF na Bahia, e que o ministro acredita ser injusto contra ele.

Na disputa entre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), vinculada a Costa, e a PF, o ministro da Casa Civil buscou enfraquecer Andrei Rodrigues perante Lula. Colaboradores do Palácio do Planalto interpretaram essa ação como algo ligado ao caso dos respiradores, e não diretamente ao conflito entre Abin e PF no governo.

Uma colaboração premiada mencionando Rui Costa foi concluída por Cristiana Prestes Taddeo, empresária proprietária da Hempcare. Ela recebeu antecipadamente R$ 48 milhões pela compra de 300 respiradores da China, porém não efetuou a entrega de nenhum deles. Em 2022, Cristiana fechou um acordo com a PGR e devolveu R$ 10 milhões aos cofres públicos.

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