PT vai ao STF para obrigar Lira a apreciar impeachment de Bolsonaro
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem de analisar o impeachment de Jair Bolsonaro. É o que pede o PT, em ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de segurança foi impetrado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o deputado Rui Falcão (PT-SP), na quinta-feira 1°. A sigla argumenta que Lira está se “omitindo” ao não examinar ou encaminhar internamente o impedimento do chefe do Executivo por supostos crimes de responsabilidade.
No documento, Bolsonaro é acusado de participar de manifestações consideradas antidemocráticas pelos esquerdistas. Nos atos citados, o PT cita o “fechamento do Congresso Nacional e do STF”, suposta reedição do Ato Institucional Nº 5, a censura à imprensa, entre outros pontos que sustentam afrontar a Constituição brasileira. O presidente também é acusado de usar o cargo para favorecimento pessoal e de má gestão da pandemia de covid-19. A ideia é repetir o “efeito Barroso”, que obrigou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a estabelecer a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19.
Revista Oeste