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Policiais são investigados por vender fuzis em grupo de Whatsapp para traficantes

Algumas fotos divulgadas dos materiais vendidos eram feitas no interior da viatura.

Na manhã desta segunda-feira (26), a ‘Operação Mosquete’, teve como alvos três policiais militares e um agente penal. Eles são investigados pelo crime de tráfico de armas de fogo.

Contra os agentes foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Salvador, nas residências dos investigados, em estabelecimento comercial e nas sedes do 22º Batalhão da PM de Cajazeiras e da 23ª Companhia Independente (CIPM) de Tancredo neves.

Com os investigados foram apreendidas miras de fuzis, munição e drogas. Os policiais são suspeitos de terem colocado à venda quatro fuzis modelo Colt por R$ 70 mil cada um, recolhidos pelos PMs em posse de integrantes de facção criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras. A comercialização teria acontecido via grupo fechado de aplicativo de mensagem formado por policiais.

Segundo as investigações, ainda no interior da viatura utilizada na apreensão, os policiais militares postaram as imagens das armas, com anúncio de preço. Dois fuzis teriam sido comercializados e o restante entregue para reparo ao agente penal e seu pai, proprietário de uma loja de armas no bairro de Cidade Nova.

Segundo a SSP-BA, o material apreendido durante a operação será submetido a conferência e análise da Force, Correg e Gaeco e, posteriormente, encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotorias de Justiça Militares, e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Força Correcional Especial Integrada (Force) e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar (Correg).

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