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PM é condenado a 21 anos de prisão pela morte da juíza Patrícia Acioli

POLICIAL CONDENADO RIOO Tribunal do Júri de Niterói, no Rio de Janeiro, condenou, nesta terça-feira (4), o policial militar Sérgio Costa Junior a 21 anos de prisão pela morte da juíza Patrícia Acioli, sendo que 18 anos foram por homicídio triplamente qualificado e três anos por formação de quadrilha armada. Por ter optado pela delação premiada por ter confessado envolvimento no assassinato, a pena de Sérgio Costa foi reduzida. A confissão foi fundamental para que a Divisão de Homicídios elucidasse o crime. Inicialmente, o policial foi condenado a 29 anos por homicídio. Durante o julgamento, o promotor de Justiça Leandro Navega, responsável pelo julgamento do cabo, criticou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por ter retirado a escolta armada de Patrícia Acioli, mesmo com relatos da magistrada de ter recebido várias ameaças. Para o juiz Peterson Barroso Simões, o réu “difundiu o medo de forma assustadora em todos os segmentos da sociedade”, por ter matado uma mulher que retornava do trabalho. Barroso Simões considerou que a personalidade de Sérgio Costa Júnior “se revelou distorcida”, e que havia uma “obsessão em matar a vítima”, por ser um representante do Judiciário. O policial militar ainda foi condenado a pagar custos iniciais e taxas judiciárias, conforme previsto pelo Código Penal, além de 200 cestas básicas ao Estado para “reparação de danos causados”. Além disso, o réu perdeu oficialmente seu cargo público. As armas do militar foram recolhidas e encaminhadas para o Exército destruí-las. Informações do UOL.

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