Cidades

PF corrige informação e Capetinha é indiciado por seis crimes

EDILSON - CAPETINHAA Polícia Federal de Goiás (PF-GO) confirmou ontem que o empresário e ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, conhecido Edílson Capetinha, será indiciado por seis crimes: corrupção ativa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, crime organizado, estelionato qualificado e quebra de sigilo bancário. Somadas, as penas previstas para estes crimes no Código Penal brasileiro podem chegar a mais de 30 anos. Anteontem, a delegada Marcela Siqueira, responsável pelo caso, informou que Edílson havia sido indiciado por quatro crimes — corrupção ativa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e crime organizado.

Questionada sobre os outros dois indiciamentos informados durante o dia de ontem, a assessoria da PF informou que, “no calor da coletiva (à imprensa de Goiás), a delegada respondeu apenas aos questionamentos” e que “a informação oficial era a que estava divulgada em nota”. A assessoria também informou que a delegada não atenderia a imprensa.

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De acordo com a nota divulgada ontem pela PF, “depois de confrontados os depoimentos e periciados os materiais apreendidos, a investigação criminal será concluída e encaminhada ao Ministério Público Federal”. A PF não informou o prazo para conclusão das investigações.

De acordo com a PF, Edílson está envolvido em um esquema de fraudes no pagamento de prêmios da loteria federal, que já teria desviado R$ 60 milhões em cinco estados do país. Ontem à tarde, o correio esteve no condomínio do ex-jogador, no Horto Florestal, mas ninguém foi encontrado no imóvel. Segundo um funcionário do residencial, que não quis ser identificado, não há movimentação na casa de Edílson desde a última quinta-feira, quando foi cumprido mandados de busca e apreensão na sua residência. Na ocasião, os policiais federais apreenderam um HD, um Hyundai Veracruz e um notebook na casa dele. Os advogados do ex-jogador não atenderam às ligações.

A Operação Desventura, deflagrada semana passada pela PF, já cumpriu dez mandados de prisão. Um dos presos, Eduardo Pereira dos Santos, é apontado como ex-assessor de Edílson.

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