Padrasto mata enteado de 3 anos após choro por saudades da mãe
A polícia prendeu um homem, de 24 anos, que matou o enteado, uma criança, de 3 anos, em Ceilândia, no Distrito Federal, nesta terça-feira (8). O menino foi agredido depois de reclamar da falta da mãe. O homem levou a vítima ao hospital e ainda mentiu, dizendo que a vítima teria caído de bicicleta, segundo o Metrópoles. Mas, ao ser confrontado, admitiu o crime e foi preso.
Ainda de acordo com a reportagem, o padrasto ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) relatando que a criança caiu da bicicleta e bateu a cabeça no chão. O garoto foi atendido e encaminhado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), já em parada cardiorrespiratória. A morte foi confirmada logo depois.
- Adolescente de 12 anos é morto a tiros em Jequié, crime aconteceu em via pública
- Acidente na BR-101 deixa dois mortos entre Muritiba e Governador Mangabeira
- Bandidos tocam o terror na Avenida Garibaldi em Salvador, veja vídeo
- Davi Lago orienta como superar o esgotamento mental
- Professor morre ao bater Ford Ka em caminhão pipa, em Pilão Arcado
Como as lesões identificadas eram incompatíveis com a versão do padrasto, os médicos acionaram a Polícia Civil. Na 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), ele assumiu a autoria do crime.
“As lesões estavam incompatíveis com o que ele narrou no hospital, então a gente o conduziu para a delegacia. Lá, ele acabou admitindo que se excedeu e agrediu a criança, que caiu e bateu a cabeça na quina do rodapé na cozinha”, disse o delegado Vítor de Mello.
O padrasto alegou que não tinha intenção de matar o menino e que queria “corrigir” o comportamento da criança, após uma “birra” pela ausência da mãe. “Ele foi autuado por homicídio qualificado. São lesões grandes, que nem condizem com essa versão que ele contou, mas vamos aguardar o laudo cadavérico para entender melhor”, detalha Vítor.
A mãe da vítima estava no trabalho, em Taguatinga, quando recebeu ligação do homem, informando a versão falsa sobre a queda de bicicleta. Ela foi ouvida na delegacia e foi liberada.
O homicídio cometido pelo padrasto tem dois qualificadores que aumentam a pena: impossibilidade de defesa da vítima e motivo fútil. BNews.