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Ministra critica lentidão da Justiça em resolver disputas fundiárias

MST - 3Em nota divulgada, neste sábado (25), em que lamenta a morte do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou a atuação da Justiça nos casos de disputa de terras. “A situação de disputa fundiária na região entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra tem sido agravada pela morosidade na tramitação de processos judiciais que envolvem imóveis considerados improdutivos e, portanto, passíveis de desapropriação para a reforma agrária”, afirmou a ministra, na nota. Cícero Guedes dos Santos, de 54 anos, foi assassinado com vários tiros na cabeça e nas costas na madrugada deste sábado em uma estrada que liga Campos dos Goytacazes a São João da Barra. O crime aconteceu quando ele voltava de uma reunião na usina Cambahyba, ocupada pelo movimento há pouco tempo. Cícero vivia no assentamento Zumbi dos Palmares desde 2002, deixou cinco filhos e esposa. A coordenadora do MST do Rio de Janeiro, Marina Sanros, acredita que tenha sido execução. “É óbvio que foi mais um crime de latifúndio na região de Campos, onde sempre aconteceu esse tipo de atrocidade e ninguém nunca é punido. Desta vez, as autoridades têm que investigar”, afirmou. Com informações de O Globo.

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