Cidades

Marcelo Guimarães Filho volta ao PMDB e é aposta para 2016

O presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, acrescentou ainda que Marcelo retornou de braços abertos

MARCELO GUIMARÃES
O ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, envolvido em denúncias graves quando esteve à frente do time, está de volta aos braços do PMDB. Ele havia deixado o nanico PHS, tomado pelo PP, e já havia manifestado interesse em voltar para os braços dos peemedebistas.
 
Segundo informação chegada à Tribuna, o desejo se concretizou. O próximo passo, agora, será trabalhar sua posição e imagem para enfrentar a disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores de Salvador em 2016. Ele já ocupou o cargo de vereador em 2000, e chegou a ser deputado federal em 2002 com mais de 52 mil votos.
Filho de político,  Marcelinho, como é conhecido, foi reeleito em  2006 com 92.253 votos. O ex-presidente do Bahia desde 2010 não consegue emplacar um cargo político. Na época, ficou como suplente pelo PMDB, e só retornou à Câmara dos Deputados em 2013, no lugar de João Bacelar (PR), que pediu licença do cargo.
 
Ano passado, também tentou retornar à Assembleia Legislativa, sem sucesso. No entanto, dentro do PMDB ele tem sido visto com bons olhos. Para o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), Marcelo Guimarães Filho não chega nem a ser uma aposta do partido, pois já tem um nome consolidado e eleitores garantidos. “Quando a gente fala em aposta, são aqueles que não são testados na rua, Marcelo já foi testado pelas ruas”, disse.Segundo o deputado federal, Marcelo vai ajudar o PMDB a fazer uma chapa forte na eleição de 2016. “Fazer uma chapa forte para disputar a Câmara de Vereadores, até porque com as coligações proporcionais os partidos vão ter que aproveitar a chapa completa. Ele também fortalece o projeto de reeleição de ACM Neto”.
 
O presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, acrescentou ainda que Marcelo retornou de braços abertos, “sem nenhum problema, sem nenhum conflito”. Em 2013, Marcelo foi alvo de acusações protocaladas na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília, pelos  advogados Antonio Rodrigo Machado e Marcus Tonnae Silva. Eles protocolaram uma notícia-crime denunciando possíveis crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha por parte do presidente do clube. Antes,  o Tribunal de Justiça da Bahia havia afastado o agora peemedebista do cargo de presidente do Clube, que passou a ser administrado temporariamente por Carlos Rátis. O processo de intervenção foi aberto ainda em 2011. Marcelo era acusado de manipulação no processo eleitoral que o reelegeu.

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