Jovem diz que matou idosa por “diversão”, veja vídeo
Leonardo não mostra nem um pingo de arrependimento
Leonardo Silva, de 18 anos, está preso por suspeita de latrocínio, em entrevista, assumiu ter matada sua ex-patroa e foi além, afirmou ter sido por diversão. O jovem é suspeito de ter matado Nilza Costa Pingoud, de 62 anos e ainda enterrar o corpo no jardim da casa dela, em Barretos, interior de São Paulo.
Leonardo foi detido em Frutal, cidade do estado de Minas Gerais. A Polícia chegou até ele, após analisar imagens de câmeras de seguranças nas proximidades do imóvel.
Desaparecida desde o dia 25, vizinhos de Nilza, foram até a polícia para registrar boletim de ocorrência. Não imaginando eles, que ela havia sido assassinada. Uma vizinha possuía a chave do imóvel, ela e policiais foram até a casa, quando um investigador percebeu terra removida no jardim, ao mexer no local, o corpo foi localizado enterrado numa cova rasa.
A justiça aceitou o pedido de prisão preventiva de Leonardo, na quarta-feira (2), ele foi localizado um dia depois, num posto de combustíveis, em outro estado.
Segundo o delegado Rafael Farias Domingo, o suspeito morava na casa da vítima, porém após um desentendimento com ela, Leonardo se mudou. Em dia 22 ele retornou a Barretos, sondou a casa, e na noite do dia 24, pulou o muro ficando escondido num cômodo aos fundos, com amanhecer ele teve acesso as dependências da casa e asfixiou a idosa com o auxilio de um fio.
Em depoimento ele disse ter se vingado de Nilza, por ter largando o emprego anterior para prestar serviços para a vítima, e posteriormente ser mandado embora, ao ficar sem emprego e onde morar, premeditou o crime.
“Matei, gente por diversão. Estava [com raiva], por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série. (…) Eu vou matar e vou me arrepender depois? Então não adiantava eu matar. Que bandido é esse? ”, disse ele.
A investigação entendeu ser latrocínio (roubo seguido de morte), o indivíduo está custodiado na Cadeia Pública de Colina. O delegado do caso vai pedir a prisão preventiva. Até o depoimento ele não tinha advogado de defesa.
A família da vítima não quis gravar entrevista, cobrou somente justiça.
