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Família instala lápide em homenagem a um homem em praça pública, e após polêmica, artefato é retirado; entenda

O caso inusitado ocorreu em Itagibá, no sudoeste da Bahia.

Uma lápide no meio de uma praça pública de Itagibá, no sudoeste da Bahia, causou muita polêmica entre os moradores do município. Familiares resolveram homenagear um ente querido instalando o artefato.

Segundo a família, a ideia de colocar as cinzas na praça Padre Emanuel Rangel era homenagear Francisco Lima, uma pessoa muito querida no município. A placa, que tinha datas de nascimento e morte do morador, foi instalada no dia 25 de novembro.

A homenagem gerou descontentamento em alguns moradores que chegaram a acreditar que uma pessoa teria sido sepultada no local.

Francisco Matos Lima, de 59 anos, morreu no dia 13 de outubro, em Salvador, enquanto fazia um tratamento contra um câncer. O corpo dele foi cremado e as cinzas foram levadas para Itagibá, onde ele nasceu.

Para o especialista de direito público João Eduardo Santana, a princípio, uma praça é bem público de uso comum do povo. A instalação da lápide no local poderia ser autorizado pela prefeitura do município em situações temporária como quermesses, festas juninas e reuniões de uma comunidade.

De acordo com o especialista, uma lápide seria legítima apenas se a implantação fosse através de ato administrativo, de forma semelhante a implantação de uma estátua. Dessa forma, ela seria pertencente a prefeitura e não particular.

A Prefeitura de Itagibá informou que não recebeu solicitação para que a lápide fosse colocada no local. Por causa da repercussão nas redes sociais e no município, a família de Francisco Lima resolveu retirar a homenagem. As informações são do G1.

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