Bahia

Exames confirmam que médica cubana na Bahia morreu de H1N1

Cubana atendia no município de Bom Jesus da Lapa no oeste do estado.

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A médica cubana Clara Elisa Gonzales, de 42 anos, que morreu em Barreiras, no oeste da Bahia, foi vítima da gripe H1N1. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), no início da noite desta terça-feira (26), após resultado dos exames realizados no Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen), em Salvador.
A profissional, que atuava por meio do Programa Mais Médicos no município de Bom Jesus da Lapa, foi internada no hospital municipal da cidade na segunda-feira (18) e foi transferida para o Hospital do Oeste (HO), em Barreiras, na terça (19), onde morreu após parada cardiorrespiratória.
Segundo comunicado do Hospital do Oeste, a médica já deu entrada na unidade com parada cardiorrespitarória. Após tentativa de reanimação, foi constatada a morte 20 minutos depois da entrada da paciente.
De acordo com o secretário de Bom Jesus da Lapa, os profissionais que tiveram contato com a médica também são acompanhados pela Vigilância Epidemiológica do município. Clara Elisa trabalhava Bom Jesus da Lapa desde 2013. O corpo de médica foi sepultado em Cuba.
Balanço
A morte da médica cubana ainda não integra obalanço de casos de H1N1 divulgado pela Sesab na manhã desta terça-feira (26), que aponta nove mortes em todo o estado.
Além diso, 38 casos da doença foram confirmados no estado até agora. Salvador tem o maior número de registros da H1N1 no estado (22) e também o maior número de mortes (5).
Além da capital, foram registrados casos da doença em Lauro de Freitas (3); Guanambi (3); Vitória da Conquista (2), Boquira, Boa Nova, Feira de Santana, Ibipeba, Ibirataia, Jacobina, Rio de Contas e Teixeira de Freitas, cada uma com um caso. As mortes ocorreram em Salvador (5); Vitória da Conquista (1); Teixeira de Freitas (1); Ibipeba (1); Boquira (1).
Em Vitória da Conquista, uma das mortes foi a de uma jovem de 23 anos. O Ministério da Saúde também atualizou os dados em todo o país na segunda-feira (25). Até o dia 16 de abril, segundo o Ministério, foram 230 mortes no Brasil. A Bahia é o sexto estado com maior número de mortes provocadas pela H1N1 no país. São Paulo lidera o ranking com 119 óbitos.
Vacinação é prorrogada em Salvador
O prazo para a vacinação contra a gripe H1N1 em Salvador, que terminaria em 20 de maio, foiprorrogada para o dia 30 do mesmo mês. A informação foi confirmada na segunda-feira (25) pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A campanha de vacinação, iniciada na segunda-feira (18), já imunizou mais de 124 mil pessoas, segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na última quinta-feira (21).
A meta é vacinar pelo menos 80% do grupo prioritário de 615 mil pessoas formado por crianças de seis meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), idosos (a partir de 60 anos), trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas e detentos.
Para se vacinar é preciso levar a carteira de identidade e cartão de vacinação. No caso de portador de doença crônica, é necessário levar um documento que comprove a doença.
No dia 30 de abril (sábado) será realizado o “Dia “D” e as unidades estarão abertas, excepcionalmente, para oferecer as vacinas ao público alvo.
A vacinação contra H1N1 na capital baiana foi iniciada na segunda- feira (18), assim como na maior parte dos municípios baianos. O primeiro dia de vacinação foi marcado por longas filas.

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