Ex-mordomo do Vaticano é condenado a um ano e meio de prisão
A corte do Vaticano julgou o ex-mordomo do Papa Bento 16 culpado de roubar documentos confidenciais e o sentenciou a um ano e meio de prisão neste sábado (6). A acusação havia pedido três anos de reclusão para o ex-funcionário, mas a pena foi reduzida graças a “circunstâncias atenuantes”, como falta de registros criminais e serviços prestados à Igreja Católica. A defesa, por sua vez, pediu para que Paolo Gabriele fosse libertado. Segundo a rede “BBC”, antes da decisão, Gabriele disse que atuou por amor à Igreja e que não via si mesmo como um ladrão. O mordomo, anteriormente, havia negado a acusação de roubo, mas, depois, admitiu que fez cópias de documentos e que “traiu a confiança do Papa”. Gabriele foi acusado de roubar e entregar a um jornalista italiano documentos secretos que revelavam fraudes e intrigas no Vaticano.