Mutuípe

Estudantes de Mutuípe produzem herbicida através do mel de cacau

O orientador do projeto explicou que o estudo visou encontrar uma possível alternativa que colaborasse com os produtores do cacau, já que os danos nas plantações são uma séria preocupação financeira.

Estudantes do Colégio Estadual Antônio Felipe Evangelista Neto, localizado em Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, utilizaram o mel de cacau como herbicida biológico para impedir o desenvolvimento de ervas daninhas na própria cultura, que é uma das mais importante fontes de renda do município.

Projeto

Orientados por Rafael Santos, os estudantes Bernardo Amaral, João Santos e Davi Barreto, após uma revisão bibliográfica sobre as propriedades do mel de cacau e a eficácia como herbicida natural, fizeram um levantamento de campo para identificar as espécies de ervas daninhas mais comuns nas plantações em Mutuípe.

O orientador do projeto explicou que o estudo visou encontrar uma possível alternativa que colaborasse com os produtores do cacau, já que os danos nas plantações são uma séria preocupação financeira. “Normalmente o controle dessas ervas é caro e algumas opções de tratamento causam impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana. Diante disso, decidimos explorar a possibilidade do uso do mel de cacau como um pesticida biológico.”, explicou.

“Os resultados mostraram que o mel de cacau reduziu significativamente o crescimento das pragas e os custos de controle em 25%, comparando aos herbicidas químicos”, destaca Rafael Santos afirmando que a iniciativa é uma solução sustentável por ser orgânica e economicamente viável.

“Alguns agricultores não aproveitam o mel de cacau devido à falta de tempo, interesse ou conhecimento, mas a utilização dele reduz a necessidade de produtos químicos prejudiciais ao solo, à água e aos recursos naturais, além de ser uma alternativa de baixo custo”, diz sobre o projeto que foi elaborado no âmbito Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação (SEC).

Com informações da Secretaria de Cultura do Estado.

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