Bahia

Envolvidos na morte do guitarrista do Afrocidade são presos em Camaçari

O guitarrista 32 anos morreu na noite da última sexta-feira (25), em Camaçari. Segundo a Polícia Civil, ele foi vítima de espancamento.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (4), uma operação contra o grupo criminoso envolvido na morte do guitarrista do Afrocidade, Fal Silva, no dia 25 de maio em Camaçari.

Segundo a polícia, a principal linha de investigação para a motivação do crime é a relação com o tráfico de drogas. Imagens de câmeras de monitoramento foram analisadas, depoimentos de testemunhas e outros elementos identificaram quatro envolvidos.

Mais de 30 policiais civis, com o apoio do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), participam da Operação Euterpe. Estão sendo cumpridos mandados judiciais nas localidades de Novo Horizonte, Jardim Limoeiro, Ponto Certo e Nova Vitória.

Relembre o crime

O guitarrista 32 anos morreu na noite da última sexta-feira (25), em Camaçari. Segundo a Polícia Civil, ele foi vítima de espancamento.

Segundo informações de testemunhas, ele foi encontrado caído com sinais de espancamento perto de um campo de futebol no bairro de Novo Horizonte. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ele não resistiu.

O crime aconteceu perto de arquibancadas de um campo de futebol localizado nas imediações da Rua Bahia, uma das principais vias do bairro. O local, pela noite, no entanto, não tem iluminação e, de acordo com moradores, é frequentado por usuários de drogas e criminosos.

Na hora do crime, um morador, que vive em uma casa perto do campo, chegou a ouvir o barulho do espancamento e o que seriam pedidos por socorro. “Era pouco mais de 20h e ouvi gritos abafados. Estranhei, mas como aqui é muito escuro e fica gente usando droga, nem saí para ver o que era, só fiquei assustado. Quando ouvi o barulho de carros da família e do socorro, soube que ele tinha sido morto”, relata, sem se identificar.

Quando perguntados sobre Flávio, mais conhecido como Fal Silva, os moradores eram unânimes e o descreviam como alguém tranquilo e que nunca teve problemas no bairro. “Todo mundo ficou surpreso, era um cara do bem e que anda por aqui sempre. Nunca ouvi nada de ruim dele, que não era envolvido com crime nenhum”, destaca a moradora.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios