Brasil

Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo

Fora da prisão desde maio do ano passado, Elize Matsunaga tenta a ressocialização como motorista de aplicativo em Franca, no interior de São Paulo, onde passou a morar. É o que disse Ulisses Campbell, biógrafo de Elize. Ela tem pontuação de quase 5 em um dos apps para o qual presta serviços em seu Honda Fit na cor prata.

Condenada a 19 anos e 11 meses de prisão pela morte do marido, o empresário Marcos Matsunaga, Elize está em liberdade condicional, depois de cumprir dez anos da pena no presídio de Tremembé. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça reduziu a condenação para 16 anos e três meses.

“Ela é super simpática e solícita com os passageiros”, disse Campbell, ao mencionar que ela usa o nome de solteira, Elize Araújo Giacomini. “Ela conversa bastante, é bem comunicativa.”

Assim como Suzane von Richthofen, sua ex-colega de prisão que também foi beneficiada com progressão de regime, Elize abriu seu próprio negócio. Mas, em vez de comercializar acessórios para pessoas, Elize vende produtos para pets.

As duas fizeram oficinas de artesanato e corte e costura na prisão, atividades educativas e produtivas com finalidade de ressocialização. A Lei de Execução Penal prevê que, além de remuneração, cada três dias de trabalho do preso resultam em um dia a menos na pena.

Elize tem curso superior em contabilidade, técnica de enfermagem, sommelier, além de ser bacharel em Direito.

Revista Oeste

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