Cidades

Corte italiana confirma condenação de Henrique Pizzolato; ato de extradição é político agora

PIZOLATTO - CHORANDOA última instância jurídica da Itália, a Corte de Cassação de Roma, decidiu extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, nesta quinta-feira (12). O ítalo-brasileiro foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por envolvimento no caso do mensalão. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), Pizzolato cometeu os crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Após a condenação, o ex-diretor fugiu do Brasil utilizando o passaporte do irmão, morto na década de 1970. A decisão da Corte de Cassação de Roma atende a um pedido de recurso feito pelo governo brasileiro, que assegurou a integridade de Pizzolato caso venha a cumprir pena na Penitenciária da Papuda, com outros condenados no julgamento do mensalão. No entanto, a decisão da corte italiana não é garantia de extradição. O ato precisa agora passar pela esfera política e deve enfrentar a comparação com o caso do ativista italiano Cesare Battisti, condenado pela justiça italiana, porém com pedido de extradição negado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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