Com passaporte alemão, Eike não pode ser extraditado para o Brasil
A Polícia Federal segue nas buscas pelo empresário Eike Batista, considerado foragido desde a manhã desta quinta-feira (26). Ele é alvo de um mandado de prisão dentro da Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute no âmito da Lava Jato.
O detalhe é que o empresário tem passaporte alemão e a Polícia Federal acredita que, da cidade americana, ele tenha seguido para o país.
Apesar de ele ter sido incluído na difusão vermelha da Interpol, graças ao passaporte, Eike tem proteção especial da lei alemã, segundo informações do BKA (Bundeskriminal Amt), que abriga o escritório da Interpol na Alemanha.
De acordo com informações de O Globo, isto significa que ele pode permanecer naquele país, mesmo no caso de suspeita de delitos graves, como homicídio ou tráfico de drogas. Caso o seu envolvimento em um delito grave seja comprovado, ele continua protegido caso a lei do país que o procura ameace com uma penalidade maior do que na Alemanha ou as condições de prisão sejam piores do que nas prisões do país.
Sendo assim, mesmo que o localize, o BKA não tomaria nenhuma providência em extraditá-lo para o Brasil.
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