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Blogueira de Salvador processa Havan por comercializar camisas estampadas com fotos dela sem autorização

A influenciadora digital Andreza Siltos processou a rede Havan por vender camisas estampadas com fotos do seu rosto. Ela alega que a empresa não tinha a autorização para explorar a sua imagem comercialmente. 

O processo foi publicado no Diário de Justiça da Bahia na semana passada. Contudo, a liminar que solicita que a Havan pare de vender roupas com a imagem de Andreza foi negada. O Juízo da 9ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador entendeu ser “ausente o perigo da demora”, ou seja, a empresa precisa se pronunciar para que qualquer decisão seja tomada, incluse a retirada das peças das prateleiras.

 A defesa de Andreza alega que a rede de lojas chegou a ser notificada sobre o uso indevido da imagem da influenciadora, mas se negou a interromper a comercialização. Além disso, os advogados da jovem, que não quer sua imagem associada à empresa, afirmam que a conexão com a Havan representaria um risco para o trabalho dela como influenciadora.

Agora, além da remoção das peças, a defesa pede, também, a indenização por danos morais e materiais. Andreza, que usa a internet para falar de beleza, tem mais de 240 mil seguidores no Instagram, YouTube, Facebook e Twitter. Ela foi informada pelos próprios seguidores sobre a venda das camisetas. 

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, recentemente foi condenado pela 2ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis a pagar R$ 300 mil de indenização por danos morais coletivos, por causa de publicações em seus perfis nas redes sociais consideradas ofensivas à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e aos profissionais da advocacia.  

Aratuon

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