Atletas bolivianos entram em greve e ameaçam não atuar pela seleção nacional
Além do mal-estar causado entre os jogadores bolivianos e o treinador da seleção, Julio César Baldivieso, a equipe nacional tem outro grande problema para a disputa das eliminatórias da Copa do Mundo 2018. Futebolistas do país, através do sindicado local (Fabol), anunciou greve geral de todos os profissionais e prometem não se apresentar para os jogos das qualificatórias ao Mundial da Rússia.
“Esgotamos todas as instâncias. Hoje, lamentavelmente, temos que anunciar que o Campeonato Boliviano se paralisa. E os jogadores convocados à seleção, a não ser que cumpram o prometido, tampouco se apresentarão.
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As conversas com a liga vinham avançando, mas há algumas semanas não temos uma resposta positiva dos clubes, e isso faz com que tomemos à medida que havíamos antecipado”, afirmou David Paniagua, advogado da entidade e responsável pelas negociações.
O motivo principal da paralisação dos atletas são os atrasos salariais de alguns clubes do país. Dentre eles, o Jorge Wilstermann e o San José de Oruro sustentam dívidas calculadas em 300 mil dólares com os seus jogadores.
A Bolívia tem confrontos das eliminatórias nos dias 9 e 13 de outubro, onde enfrentam o Uruguai em La Paz e o Equador em Quito. Nas últimas convocações para amistosos, La Verde teve apenas três jogadores que atuam no exterior.